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    Sputnik 1, o primeiro da era espacial

    Sputnik_01
    Ahhhhh a doce maravilha das telecomunicações, conversar com alguém que mora do outro lado do mundo, nunca mais se perder em uma estrada, assistir ao lançamento simultâneo de um filme em qualquer local do planeta. Estes são alguns dos benefícios da utilização de satélites artificiais, contudo, nem sempre foi assim para nós. A história da utilização de satélites artificiais é bem recente, teve início em 1957, mais precisamente às 22:28 hs do dia 04 de outubro, quando a Rússia (até então era U.R.S.S.) lançou o primeiro satélite artificial da humanidade, o SPUTNIK 1.

    Réplica do Sputnik 1 exibida no Cosmonautics Space Museum Moscow
    Réplica do Sputnik 1 exibida no Cosmonautics Space Museum Moscow

    Lançado pelo foguete modelo R-7, o Sputnik 1 foi o primeiro lançamento oficial do programa Sputnik que era voltado para o desenvolvimento aeroespacial da antiga U.R.S.S. Era formado por um par de semiesferas ligadas uma à outra por 36 parafusos, constituindo uma massa total de 83,6 KG. O interior do satélite era pressurizado com nitrogênio, e alocava um emissor de rádio com frequência de 20 a 40 Mhz, que emitiam um sinal de “beeep” captado por qualquer receptor de rádio amador na Terra, durante os 22 dias em que se manteve operante.
    Com o estudo desses sinais foi possível identificar as mais altas camadas da atmosfera, ajudando a compreender a distribuição de sinais de rádio na ionosfera. Após três meses em orbita e quase 60 milhões de quilômetros viajados, o satélite retornou para casa queimando na atmosfera em 4 de Janeiro de 1958.

    Mensuração dos sinais emitidos pelo Sputnik 1, captados pela base de pesquisas Russa, na Antartida
    Mensuração dos sinais emitidos pelo Sputnik 1, captados pela base de pesquisas Russa, na Antartida

    O sucesso da missão Sputnik foi tão grande que repercutiu mundialmente, criando um mal estar nas estruturas políticas norte-americanas (devido às tensões da guerra fria) o que culminou na corrida espacial, em por consequência a chegada da missão Apolo à lua.
    Sem dúvida o Sputnik 1 será sempre lembrado como um marco na história da humanidade, o momento em que a inventividade e engenhosidade humana, superaram os limites da Terra, abrindo uma colossal fronteira de pesquisas cientificas, iniciando assim a era espacial.

  • Notícias,  O Grupo

    AstroFotografia – Por onde começar ?

    A Astrofotografia consiste na captura de imagens de corpos celestes.

    Tal modalidade de registro de imagens só foi possível a partir do século XIX em que os avanços tecnológicos permitiram um grande detalhamento de corpos extensos como a Lua, o Sol e planetas, também revelando objetos invisíveis aos olhos humanos como galáxias e nebulosas através de técnicas de longa exposição onde o sensores digitais tem a capacidade de acumular fótons de luz por um determinado tempo, revolucionando as pesquisas astronômicas.

    Com a modernização constante das câmeras fotográficas digitais, esta cada vez mais acessível a obtenção de belos registro de um céu estrelado.

    Deve se estar atento a algumas funcionalidades na hora de adquirir uma câmera para Astrofotografia.

    A capacidade de controlar a velocidade do obturador é indispensável, pois isso é um grande fator na hora de definir o detalhamento das imagens onde se programa o tempo que a máquina vai ter para receber a luz advinda do céu noturno por exemplo.

    Um suporte ou tripé para fixar o equipamento é obrigatório para evitar ruídos e deformações na imagem.

    A ISO de uma câmera de modo genérico é a sensibilidade dos sensores à luz.

    Em ambientes bem iluminados a ISO deve ser menor (e a qualidade da fotografia é superior), ao contrário, em ambientes com pouca luz, a câmera deve ter um ISO alto para conseguir receber luz corretamente ( isso torna a qualidade da foto será menor, pois ganha granulação ou ruído), podendo ser corrigido com softwares de tratamento de imagens.

    Para fotos do céu noturno é recomendável um ambiente extremamente escuro e longe da poluição luminosa das cidades. Assim uma ISO  de 100  já é suficiente para registrar a grande parte das estrelas visíveis.

    Na YouTube encontramos vários videos com dicas e tutoriais, mostrando várias funcionalidades de câmeras digitais específicas, dicas para o melhor lugar e aplicativos de celular que podem servir de grandes aliados na hora de obter um belo registro do céu:

    • Apps para Astrofotografia

    • Noções de Astrofotografia


    Fontes:

    http://www.astronomoamador.net/2010/astrofotografia-simples

    https://andolfato.blogspot.com.br/2013/04/dicas-basicas-para-quem-quer-comecar-na.html

    https://www.youtube.com/

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    Há 40 anos a missão Viking chegava em Marte

    Há 40 anos, chegava a marte a missão norte americana Viking-1. Graças ao projeto Viking, os seres humanos puderam ter uma ideia da superfície de Marte, além de admirar a vista do céu que se mistura entre laranja e sépia.
    Segundo os americanos, Viking foi primeiro projeto a estudar o solo do planeta vermelho, porém esta empreitada já havia sido feita pelos soviéticos em 1971, não obstante os equipamentos não funcionaram mais do que 20 segundos.
    No link da fonte podem ser vistas fotos originais do projeto. Algumas delas, estudadas por Olivier de Goursac, conhecido como o homem que viu marte.

    Fonte: http://passeurdesciences.blog.lemonde.fr/2016/07/20/il-y-a-40-ans-un-viking-se-posait-sur-mars/

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    O Telescópio Hubble fotografou auroras polares em Júpier em meador de maio de 2016. Assim como na terra, este fenômeno se dá, devido ao entro de partículas presentes no espaço e na atmosfera do planeta. Devido ao campo magnético de Júpiter, estas partículas são aceleradas em direção aos polos do planeta. Através desta obervação, a NASA poderá estudar como este fenômeno se comporta frente aos ventos solares. que são ondas de partículas provenientes do sol.

    Fonte: http://www.lemonde.fr/cosmos/video/2016/07/01/les-aurores-polaires-de-jupiter-compilees-dans-un-time-lapse_4962230_1650695.html