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Resultado da seleção para voluntário no edital EDITAL_PROPPG_062016PVICT
O Grupo de Estudos, pesquisa, extensão e inovação em Astronomia ( GEAstro ) junto do Departamento de Física divulga resultado da seleção para voluntário no edital EDITAL_PROPPG_
062016PVICT: 1. Ricardo Pedro Ferreira
2. Leonardo Zaboli Forte
3. Bruna Andrade
4. Cacio José GazolaProfª. Dra. Tina Andreolla
Departamento de Física – UTFPR-PB
(46) 3220-2602 -
Resultado Edital Concurso Logomarca e/ou Logotipo
A Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) Campus – Pato Branco, por meio do Grupo de Estudos, pesquisa, extensão e inovação em Astronomia (GEAstro), torna público o resultado do Concurso para escolha de Logomarca e/ou Logotipo para o EPAST – Encontro Paranaense de Astronomia.
A comissão organizadora informa que infelizmente nenhum dos inscritos foram selecionados como ganhadores do Concurso de Logomarca e/ou Logotipo para o EPAST – Encontro Paranaense de Astronomia.
Segundo Edital item 5.a. :
No caso de nenhuma proposta ser contemplada, a comissão julgadora do concurso se reserva o direito de definir o Logotipo/Logomarca a ser utilizado.
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Velocidade no espaço
Ao contrário distâncias terrestres comumente observadas e percorridas pelos seres humanos no planeta Terra, as distâncias no espaço, seja entre planetas ou estrelas, são tão grandes que praticamente são imensuráveis na imaginação humana.
Para quebrar a barreira da distância as novas tecnologias de sondas espaciais devem ser desenvolvidas no intuito de otimizar a velocidade desses objetos, ou seja, faze-los percorrer uma maior área em um tempo menor.
As sondas mais velozes e que estão em viagem pelo espaço são as sondas Voyager 1, Voyager 2 e New Horizons possuindo suas velocidades máximas de 17 Km/s, 15 Km/s e 21 Km/s respectivamente. As três naves espaciais possuem algumas características em comum, sendo o fato de ambas terem a sua energia interna gerada por elementos radioativos através de pequenos reatores nucleares, além de que ambas utilizaram o auxílio gravitacional de Júpiter para aumenta as suas velocidades.
Por mais que a sonda New Horizons se locomova a uma velocidade 10 vezes maior que a velocidade de uma bala, seja capaz de realizar uma viagem entre as cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro em um tempo de cerca de 20 segundos e seja capaz de realizar a viagem a Lua que a missão Apollo em 1969 demorou cerce de três dias em apenas 9 horas, ou seja, 8 vezes mais rápido. Não pode-se considerar a velocidade da sonda New Horizons como adequada para viagens interestelares, pois apesar de demorar apenas cerca de 9 anos e meio para chegar em Plutão, esta sonda demoraria cerca de 80000 anos para alcançar a estrela mais próxima à Terra, próxima Centauri, localizada a 4,2 anos-luz.
Entretanto comparando com a velocidade dos primeiros objetos lançados ao espaço pelos seres humanos, pode-se dizer que a sonda New Horizons demonstra e enorme evolução tecnológica das sondas espaciais, conforme as pesquisas e os investimentos aumentem nesta área será cada vez mais alcançadas velocidades maiores e o sonho de uma viagem interestelar estará mais palpável.
Referências
http://www.showmetech.com.br/15-curiosidades-sobre-missao-new-horizons-plutao/
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O Rádio Galena
Palestra apresentada no 2º AstroPB em conjunto com a TECSUL 2016 pelo aluno bolsista Léo Vitor Peron.
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Sputnik 1, o primeiro da era espacial
Ahhhhh a doce maravilha das telecomunicações, conversar com alguém que mora do outro lado do mundo, nunca mais se perder em uma estrada, assistir ao lançamento simultâneo de um filme em qualquer local do planeta. Estes são alguns dos benefícios da utilização de satélites artificiais, contudo, nem sempre foi assim para nós. A história da utilização de satélites artificiais é bem recente, teve início em 1957, mais precisamente às 22:28 hs do dia 04 de outubro, quando a Rússia (até então era U.R.S.S.) lançou o primeiro satélite artificial da humanidade, o SPUTNIK 1.Réplica do Sputnik 1 exibida no Cosmonautics Space Museum Moscow Lançado pelo foguete modelo R-7, o Sputnik 1 foi o primeiro lançamento oficial do programa Sputnik que era voltado para o desenvolvimento aeroespacial da antiga U.R.S.S. Era formado por um par de semiesferas ligadas uma à outra por 36 parafusos, constituindo uma massa total de 83,6 KG. O interior do satélite era pressurizado com nitrogênio, e alocava um emissor de rádio com frequência de 20 a 40 Mhz, que emitiam um sinal de “beeep” captado por qualquer receptor de rádio amador na Terra, durante os 22 dias em que se manteve operante.
Com o estudo desses sinais foi possível identificar as mais altas camadas da atmosfera, ajudando a compreender a distribuição de sinais de rádio na ionosfera. Após três meses em orbita e quase 60 milhões de quilômetros viajados, o satélite retornou para casa queimando na atmosfera em 4 de Janeiro de 1958.Mensuração dos sinais emitidos pelo Sputnik 1, captados pela base de pesquisas Russa, na Antartida O sucesso da missão Sputnik foi tão grande que repercutiu mundialmente, criando um mal estar nas estruturas políticas norte-americanas (devido às tensões da guerra fria) o que culminou na corrida espacial, em por consequência a chegada da missão Apolo à lua.
Sem dúvida o Sputnik 1 será sempre lembrado como um marco na história da humanidade, o momento em que a inventividade e engenhosidade humana, superaram os limites da Terra, abrindo uma colossal fronteira de pesquisas cientificas, iniciando assim a era espacial. -
Lixo Espacial
Os detritos provenientes dos objetos lançados pelo homem no espaço, que circulam ao redor da Terra a cerca de 28 000 quilômetros por hora, constituem o que se chama lixo espacial.
São estágios completos de foguetes, satélites desativados, tanques de combustível e fragmentos de apilrelhos que explodiram. Desde o lançamento do primeiro satélite artificial pelos soviéticos – o Sputinik – em 4 de outubro de 1957, cerca de 18 mil objetos foram colocados em órbita.
Até recentemente contavam-se 10 mil objetos de grande ou médio porte e outros 40 mil de pequenas dimensões. O mais preocupante é que apenas uns 7 mil são maiores do que 20 centímetros. Abaixo desse tamanho, eles se tornam praticamente invisíveis, pois não são percebidos nas telas dos radares. Até agora, a maior parte dos acidentes com naves, satélites ou astronautas foi provocada por fragmentos oriundos da atividade espacial pacífica. Mas com o início dos testes com armas anti-satélites e do programa Guerra nas Estrelas, dos Estados Unidos, o problema do lixo espacial vem se agravando de forma assustadora.
O mapa acima mostra a possível localização da reentrada do lixo espacial LEMUR-2-CHRIS(40933U), previsto por modelagem de evolução orbital até que o satélite ou fragmento atinja a altura nominal de ruptura.
De acordo com a previsão, a reentrada do objeto ocorrerá Sábado, 08 Out 2016 as 08:16 UTC, acima das coordenadas mostradas no mapa.
Fonte:
http://www.satview.org/spacejunk.php?lang=br
http://super.abril.com.br/tecnologia/os-perigos-do-lixo-espacial